terça-feira, 16 de abril de 2013

As histórias de navios fantasmas mais assustadoras

Por Alan Silva Navios fantasmas são definidos como: “navios assombrados, ou navios encontrados à deriva, com sua tripulação inteira ausente ou morta, ou navios que foram desativados, mas não demolidos”. As duas últimas opções paracem plausíveis mas os casos que trago a vocês hoje não são para serem plausíveis e sim para fazer você dormir de luz acesa, caso vá fazer um cruzeiro no final do ano ou sair para pescar em alto mar. 1 – Carrol A. Deering Apesar do nome gringo, a última viagem desta escuna de 5 mastros, construída em 1911, partiu do Rio de Janeiro em 2 de Dezembro de 1920. O capitão, William Merrit e seu primeiro marinheiro “e filho” Sewall Merrit tinham uma tripulação de 10 escandinavos. Ambos acabaram adoecendo e o capitão W.B. Wormell foi recrutado como substituto. Depois de deixar o Rio, o navio parou em Barbados para abastecer. O novo primeiro marinheiro, McLennan, ficou bêbado e queixou-se com um colega do capitão Wormell sobre sua incompetência em disciplinar a tripulação e incapacidade em conduzir o navio sem o auxílio de McLennam. McLennam foi preso após cantar “Eu vou pegar o capitão antes de chegar a Norfolk, eu vou.” Wormell o perdoou e pagou sua fiança e assim zarparam de Barbados. O navio não foi avistado até 28 de janeiro de 1921, quando um guarda farol foi saudado por um homem ruivo. O homem disse ao guarda farol com um sotaque estrangeiro que o Deering havia perdido sua Ancora mas o navio não foi capaz de transmitir sua mensagem devido um mal funcionamento do rádio. Três dias depois o Carrol A. Deering foi encontrado encalhado em Diamond Shoals, ao largo de Cabo Hatteras. Uma equipe de resgate chegou ao navio em 4 de fevereiro. O que eles encontraram fez com que Deering entrasse para a história dos mistérios marítimos. Ele estava completamente abandonado, as toras e equipamentos de navegação haviam sumido, bem como dois dos botes salva vidas e a comida do dia seguinte estava meio preparada na cozinha. Infelizmente o navio foi afundado com dinamite antes de uma investigação completa sobre o mistério. O desaparecimento da tripulação ocorreu no “triângulo das Bermudas” onde vários outros návios desapareceram no mesmo período e região, a investigação formal terminou em 1922 sem qualquer decisão oficial. 2 – Baychimo Este navio foi construído em 1911, era uma embarcação mercante usada ao longo das rotas do noroeste do Canadá. A Grã-Bretanha ganhou este navio da Alemanha como parte das reparações de guerra. A última viagem do Baychimo foi em outubro de 1931 transportando uma carga de peles. A embarcação encalhou e congelou ao largo da costa da cidade de Barrow. A tripulação abandonou o navio temporariamente em busca de abrigo contra o frio extremo. O navio se libertou “sozinho” do gelo uma semana depois, em 8 de outubro e a tripulação voltou somente para ficar presa novamente em 15 de outubro. Alguns membros da tripulação construíram um abrigo improvisado a uma certa distância do navio com a intenção de voltar eventualmente e continuar viagem assim que possível. Em 24 de novembro, uma tempestade atingiu a região. Em seguida a tripulação descobriu que Baychimo havia desaparecido, supostamente afundado na tempestade. Vários dias depois um caçador havia informado ter avistado o navio perto de seu acampamento e a equipe conseguiu recuperar a preciosa carga e abandonou o navio em seguida. Nas próximas quatro décadas houve vários relatos de pessoas que avistaram o navio ao longo da costa do Canadá. Sua última aparição confirmada ocorreu em 1969, quase 40 anos depois de ter sido abandonado preso em um bloco de gelo. Em 2006, o governo do Alasca iniciou uma operação para localizar o navio fantasma do Ártico, porém até hoje nada foi encontrado, preso no gelo flutuando ou no fundo do oceano, o destino de Baychimo até hoje permanece um mistério. 3 – Eliza Battle Eliza Battle era um navio de luxo inaugurado em Indiana, EUA, em 1852 e que regularmente divertia presidentes e VIPS. Em uma noite fria um desastre aconteceu. Era fevereiro de 1858 quando o navio navegava pelo rio Tombigbee. Um incêndio iniciou em fardos de algodão no convés principal se espalhando rapidamente. Fora de controle, o navio afundou. Homens morreram em esforços para salvar suas mulheres e entes queridos e mulheres morreram tentando salvar seus filhos. Apesar de felizmente não haver muita gente no navio “cerca de 100 pessoas” , 26 perderam suas vidas nesta tragédia. O navio afundou cerca de 8 metros e seus restos permanecem por lá até hoje. Durante as enchentes da primavera tarde da noite durante a lua cheia o barco pode ser visto saindo da água e flutuando no rio, com música e queima de fogos no convés. As vezes apenas o contorno do navio é avistado. Dizem que é possível ver uma placa com o nome Eliza Battle ao lado do navio. Pescadores locais acreditam que avistar a embarcação é sinal de tragédia iminente e maus presságios. 4 – MV Joyita O MV Joyita foi um iate de luxo, construído em 1931, em Los Angeles, para o diretor de filmes Roland West. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi usado como barco de patrulha e trabalhou ao longo da costa do Havaí. Em outubro de 1955, Joyita zarpou de Samoa com destino às Ilhas Tokelau. Sua partida havia sido adiada devido a um mau funcionamento de uma embreagem. A embreagem não foi reparada e o iate partiu com apenas um motor. Havia 25 pessoas a bordo, incluindo um funcionário do governo, duas crianças e um cirurgião que ia realizar uma amputação. Embora a viagem não devesse ter durado mais de dois dias, ao término do terceiro dia, Joyita ainda não tinha chegado ao porto. Nenhum pedido de socorro foi recebido. Uma busca foi realizada por aviões, mas nenhum sinal do barco ou da tripulação foi avistado. Em 10 de novembro, 5 semanas depois, o navio foi encontrado cerca de 1000 quilômetros de sua rota planejada. Estava parcialmente submerso, 4 toneladas de carga faltavam e nenhum dos membros da tripulação estava a bordo. Os rádios estavam sintonizados na frequência internacional de socorro. A embarcação ainda estava rodando em um motor. Todos os relógios do navio pararam às 10:25, e as luzes de navegação e de cabine estavam acesas. Um kit médico foi encontrado no chão com quatro bandagens manchadas de sangue. O diário de sextante, o cronômetro e três botes salva-vidas haviam sumido. Uma investigação posterior descobriu que o casco do navio estava bom e que o destino da tripulação era “inexplicável”. Os botes salva-vidas desaparecidos eram especialmente intrigantes, por que o navio era revestido de cortiça, ou seja, impossível de afundar, fato que o capitão e os tripulantes estavam conscientes. Não há menção da utilização dos equipamentos médicos no inquérito. A carga desaparecida também permaneceu um mistério. O Joyita foi reparado, mas encalhou várias vezes, sendo apelidado de navio amaldiçoado e acabou sendo vendido para sucata em 1960. 5 – O Holandês Voador Provavelmente este é o navio fantasma mais famoso de toda história, que foi popularizado pelo filme “Piratas do Caribe”. O Holandês Voador refere-se ao capitão do navio e não ao nome da embarcação. O capitão do navio, Hendrick Van Der Decken, viajava em torno do Cabo da Boa Esperança, sendo seu destino final Amsterdam. Durante uma terrível tempestade Hendrick se recusou a desviar o barco apesar dos apelos da tripulação, ondas monstruosas detonavam o navio enquanto o capitão cantava músicas obscenas, bebia cerveja e fumava seu cachimbo. Finalmente, sem opções restantes, muitos dos tripulantes se amotinaram. O capitão Hendrick então despertou de seu estupor alcoólico e deu um tiro certeiro matando o líder do motim, jogando seu corpo ao mar em seguida. Segundo a lenda, as nuvens se abriram e uma luz veio dos céus acima do navio juntamente com uma voz que dizia: “- Você é um homem teimoso”. O capitão Hendrick respondeu: “- Eu nunca pedi uma viagem tranquila, eu nunca pedi nada, então caia fora antes que eu atire em você também”. Hendrick mirou sua pistola para a luz no céu e então sua arma explodiu em sua mão. “- Você está condenado a navegar pelos oceanos pela eternidade com uma tripulação fantasma, trazendo a morte a todos que avistarem seu navio espectral, e nunca conhecendo um momento de paz. Além disso, bílis será sua bebida e ferro quente sua carne” Disse a voz dos céus. Há muitos relatos de aparições do Holandês Voador ao largo da Península do Cabo. Ele também foi visto em Muizenberg em 1939. Em um dia calmo em 1941, uma multidão na praia de Glencairn viu um navio que parecia ativo, mas que desapareceu quando estava prestes a bater nas rochas. Para a maioria das pessoas que viu o Holandês Voador, isso provou ser um presságio terrível. Mas não ache que em um planeta com tanto mar essas seriam as únicas histórias misteriosas de navios fantasmas, não perca a parte 2, guardei o melhor para o final, até a próxima semana pessoal.contosdoabsurdo.com.br

HISTORIAS DE CASTELOS FANTASMAS

Historias de Castelos fantasmas. São muitos os casos de castelos encantados ou com fantasmas, especialmente em Inglaterra e na Escócia, de onde surgem muitas historias de aparições em misteriosas mansões. Estas lendas são em muito ajudadas pelo ambiente tétrico que estes castelos têm, onde predomina a obscuridade e que, na sua maioria, contam com muitos séculos de historia. No Castelo Hermitage, na Escócia são escutados gritos, portas que sem motivo não se podem abrir nem fechar. Os locais dizem que se vê um anão vestido com farrapos e uma mulher de aparência majestosa, cujas aparições são atribuídas a um dos seus primeiros donos, William de Soulis, do qual consta que praticava magia negra. Em Itália, no Castelo de Castelluccia e devido a dividas de jogo, o Conde Rimbabito foi obrigado a vender os estábulos e os seus cavalos que foram levados para outras terras, no entanto, os cavalos não se adaptaram à mudança e morreram. Quando morreram, o Conde começou a escutar os seus cavalos a galope, tal como os seus servos que também escutavam o mesmo. A lenda diz que os espíritos dos cavalos voltaram ao lugar que tanto amavam e que de noite cavalgavam pelo campos de Castelluccia. No Castelo Balnagown, na Escócia, conta-se que Black Andrew, um homem declarado culpado de violação e executado no castelo, aparece neste lugar e é capaz de atacar as pessoas que o vêem. Sobre o Castelo Comlongon, na Escócia, corre uma lenda, que diz que ali aparece uma mulher vestida de verde que chora e cujos prantos parecem desesperados. Acredita-se que é o fantasma de Marion Currethers, que se suicidou lançando-se de uma das torres pois não estava de acordo com um matrimonio que tinha sido combinado.aterraemmarte.com/

Histórias de Fantasmas (Gakkou No Kaidan) - 13 - A Maldição do Retrato